Montanha deserta Ninguém à vista. Só eco de vozes e a luz do poente, Bosque profundo: reflexos no musgo, derradeiro fulgor: verde.
Pássaros alçando vôo sempre montanhas que se repetem na cor do outono... De um lado para o outro, no monte florido: Até quando essa melancolia?
Lago fundo e imenso na primavera O pequeno barco ainda demora. As lentilhas d’água reagrupam-se, varridas mais uma vez pelos galhos do salgueiro.
Sentado sozinho, em meio aos bambus; Toco minha cítara, e as notas reverberam. No segredo da mata, ninguém pode ouvir; Apenas a clara Lua, vem brilhar sobre mim.
A chuva da manhă fez baixar a poeira. Os salgueiros estăo verdes novamente na porta da taverna... Espere até que esvaziemos mais um copo! A oeste da Porta Yang mais os velhos amigos.
Minha nova casa na garganta de Mencheng Onde velhas árvores e salgueiros ainda resistem E agora, quem nela vem morar, quando eu for embora? Ah, eu văo me preocupando com coisas tăo passageiras!
Você que acaba de chegar do lugar onde nasci, deve saber de tudo o que acontece. Por favor, na hora de partir, na frente da janela com a cortina de seda a pequena ameixeira de inverno, já tinha florescido?
Os anos passam, eu cansado de escrever poesia, por companhia, apenas a velhice. Numa outra vida, o acaso fez de mim poeta, numa outra existência, o destino fez de mim pintor. Incapaz de lançar fora usos esquecidos, o mundo me...
Choveu há pouco na montanha deserta, A brisa da tarde enche de frescor o outono... Os galhos dos pinheiros abrem-se aos raios da lua, Uma fonte pura acaricia os rochedos, Quase tocando as flores de lótus, as barcas dos...